quinta-feira, 19 de maio de 2011

Olá Olazabal



É para dizer ao meu amigo escanção que hoje o Presidente do Esfola, quiçá espicaçado pelas suas observações a propósito da pinga do Vinhaças, resolveu abrir o livro, isto é, a adega. Organizou-se a peleja à volta de um bacalhau de cura amarela (teor de sal entre 12 e 16% e humidade igual ou inferior a 47%), grelhado no carvão, coberto de pimento assado e regado com azeite extra virgem de extracção a frio, levado ao lume com alho e louro.
Começou-se com um Ruinart, produto da mais antiga casa de champagne (1729), que acompanhou os amuse bouches (pastelinhos do mesmo bacalhau e queijo fresco).
Seguiu-se o prato principal, acompanhado de um Chateau La Verrerie 2004, das Côtes de Luberon, 50%grenache e 50% syrah. Excelente a transicção!
Para rematar, com as as últimas lascas do "gadus morhua", um ribera del duero.
Este Ribera del Duero,o tempranillo BONAI 2004, foi o primeiro vinho espanhol com vinificação integral em barrica (do produtor do Vega Sicilia).

Agora, se faz favor, faça os comentários que lhe aprouver.

Se o Sr de Pato o permitir e antes de colocar qualquer comentário sobre os vinhos degustados,gostaria de saber a origem do azeite utilizado,pois para mim se não fõr da quinta da Veiguinha de Vila Flôr, fico muito expectante.Grato e cumprimentos a tão distintos gourmets
Orazabal
Queira vocelência tomar conhecimento que das sete variedades de azeitona portuguesas: carrasquenha, cobrançosa, cordovil-de-castelo-branco, cordovil-de-serpa, maçanilha algarvia, galega vulgar e redondal, o azeite do Juiz provém de uma das melhores regiões de olival do país (Torrão), mas curiosamente junta a galega com uma variedade espanhola introduzida no nosso país, a urbequina. Produzido pelos Manos Lince, é uma boa escolha do Juiz, pois trata-se de um azeite fino, de paladar único.
Espero que a curiosidade de vocelência tenha sido satisfeita
Atenciosamente
Boraenrabalo

Sem comentários: