Juiz ganha 1º round do Combate de Fim de Ano

Afinal a época esfólica ainda não terminou. No último dia do ano, no São Lourenço, o Juiz voltou a enfrentar o Furioso. Foram apenas 9 buracos, que terão a sua continuação e epílogo amanhã dia 1.De fora ficou o Taliban, com problemas de azia e prurido anal.
Para já o Juiz vai em vantagem e já recuperou 25% das perdas do último dia (19-17 em pontos). Cada um apresentou-se com os melhores antídotos para neutralizar o respectivo opositor. O Furioso foi munido com remédios para a azia enquanto o Juiz levava creme amaciador.
Pode-se assim dizer que se trata de um duelo, testemunhado pelo Califa de Mira, entre dois tipos de medicamentos para sintomas semelhantes mas de origens diferentes. O creme KY e o Kompensan S servem ambos para acalmar ardores, embora localizados em diferentes partes do corpo.
Hoje o creme foi mais eficaz!

Furioso acaba o ano em beleza

O Furioso bem pode agradecer à teimosia do Taliban, pois ainda na quintafeira passada jurara a pés juntos não embarcar nos tempos mais próximos em aventuras contra o Juiz. A sua vitória assentou numa primeira volta absolutamente sensacional (fez par do campo), terminando com 5 pontos de avanço do Juiz. Porém o Juiz, com a combatividade que é seu apanágio, reagiu com vigor, mas os 3 pontos que recuperou foram insuficientes: "Mais 3 buraquinhos e punha-o KO!" lamentava-se o Juiz no final da partida, com um amargo de boca, porque ainda assim terminou com uns excelentes 36 pontos. Talvez tenha sido este estado de espírito que levou o Furioso a diagnosticar-lhe alguma azia, pois logo que acabou o jogo dirigiu-se à Farmácia de serviço e comprou uma caixa de Kompensan para enviar ao Juiz.
Numa outra formação, Vinhaças e Patinha levaram de vencida o Heart-ista e o Swing Zen, dupla que é conhecida por raramente se espalharem os dois. Valeu-lhes um almocinho.
Parece que este final de ano está propício a algumas vingançazinhas.

Os Deuses estão com o Juiz

No "boxing day" o Juiz foi desafiado pelo Furioso para uma super esfola. O facto de actuar no seu campo preferido, Quinta do Lago Sul, deixava o Furioso confiante. O Taliban, também imbuído de generoso espírito natalício, acompanhou a parada, pois não olha para trás quando se trata de correr riscos. Mas se mesmo em condições normais é difícil bater o Juiz, quando ele faz a sua reza antes do jogo a missão torna-se quase impossível. Está mais que comprovado: se na mitologia do golf existe algum Deus, ele deve ser caddy do Juiz!. A coisa até começou bem para ambos na primeira volta, que terminaram com dois pontos de vantagem sobre o adversário (o Pato levava 3 de avanço, mas 25 putts nos segundos nove buracos rebentam com qualquer veleidade de chegar à vitória). Depois de uma boa recuperação, o Juiz chegou ao 18 com 1 ponto de vantagem. Foi então o momento da intervenção divina: um caróque à entrada do green, a bola a correr vertiginosamente sobre o tapete verde, a embater com violência na base da bandeira e a ficar imobilizada na borda do buraco.
E pronto, já de nada valendo os pares aos adversários, o sapatinho do Juiz a ficar mais cheio, mesmo depois do Natal.

Fodex Cup 2013 - Vitória dos Furões, ainda que repleta de casos estranhos.

Vencidos mas não convencidos. Este era o estado de espírito maioritário nos Esfolas após a derrota pela segunda vez consecutiva na Fodex Cup. Começou logo pelas ausências mal justificadas do Taliban e do Lobo das Estepes Ucranianas. Segundo conseguimos apurar, estas ausências foram precedidas por um jantar no Colombo, que reuniu precisamente aqueles dois adversários, sob o patrocínio do Fera, presidente dos Furões. Sabendo que dificilmente os Esfolas conseguiriam recrutar um jogador da qualidade do Taliban para defrontar o Barney, devem tê-lo convencido a forjar uma lesão de última hora. Esta jogada no entanto acabaria por não ter efeito, pois o substituto DocAnibal portou-se de forma impecável, embora tivesse contado com o azar do Barney, que derrapou junto a um lago e fez grande parte do jogo encharcado. E andar "encharcado" e jogar bem é coisa que actualmente lhe é proibida (fosse há uns meses e outro galo cantaria!). Quanto à ausência do Lobo das Estepes Ucranianas, adversário que estaria à altura do Pato, trataram de o substituir... pelo Ricardo Tomahwack! No commnents.
Mas já no campo outros acontecimentos estranhos ocorreram, nomeadamente a atitude despassarada do Patinha, que mamou as cervejas destinadas ao Juiz e, para repôr as bebidas sem incomodar "Sua Excelência", andou para trás e para a frente no buggy, acabando por desestabilizar o Swing Zen e fazê-lo falhar dois ou 3 putts, que lhe eram fundamentais para levar de vencida o Fera.
Não fora tudo isto e os 6-4 teriam sido 5-5 ou, quiçá, um 4-6!
Perante este trabalho de sapa do Presidente dos Furões o que fez o líder dos Esfolas? Subiu arrogantemente ao alto da sua tribuna e, em vez de denunciar e julgar estes casos de justiça desportiva, usou a sua Vara de Tribunal para fustigar os seus companheiros de equipa, afixando-lhes labéus de incompetentes e incapazes! Eis o que dá o facto de, no sistema judicial, os Juizes serem vitalícios, inamovíveis e irresponsáveis!
Porém, o que fica para a história da competição é mais uma vitória dos Furões, com 6 vitórias individuais: Tomahwack, Alma Linda, Fera, Alô Sorvete, Ti Cómes e Litlle Big Man contra, respectivamente, Pato, Heart-ista, Swing Zen, Flamingo, Gavião e Patinha. Venceram a sua partidas os Esfolas: Juiz, Senhor dos Salgados, Doc.Anibal e Furioso contra os respectivos adversários, Segura Copos,Cook Hard, Barney e Vinhaças.
Mas nada melhor para atenuar discrepâncias nos pontos de vista que o convívio à mesa. Desta vez foi feita uma incursão na Serra de Monchique, abancando na Tasca do Petrol, junto a Marmelete. E que Tasca! Uma refeição quase integralmente porcina, com sabores memoráveis! Difícil eleger o melhor, dos picos de lombo na banha encarnada à cachola ou à faceira, dos milhos às morcelas, do cozido ao galo ou ao borrego. Tudo divinal, bem acompanhado por um honesto tinto da casa (Pias) e digerido com um medronho sem mácula.
Para o ano há mais e, vá lá, parabéns aos vencedores!

FODEX CUP 2013

Na próxima terçafeira, pelas 9.00H, o nosso amigo Feitor do Morgado do Reguengo dará o tiro de saída para a 2ª Edição da Fodex Cup, uma competição entre selecções de 10 jogadores do Esfola Golf Club e dos Furões de Vilamoura, capitaneadas respectivamente pelo Pato e pelo Alma Linda.

A modalidade é match-play individual. Por equipas, a modalidade é quem "perde paga o almoço"(na Tasca do Pitrol, em Marmelete) e leva um banho de gozo. A equipa que ganhar leva a Taça (réplica na foto)


As duplas foram sorteadas, com o seguinte resultado:

Alma Linda (0) - Heart-ista (12,6)
Pato (17,1) - Lobo da Estepe Ucraniana(15,3)

Juiz (8,7) - Segura Copos (17,9)
Flamingo (12,4) - Alô Sorvete (14,8)

Vinhaças (13,3)- Furioso (10)
Fera (8,9) - Swing Zen (11,9)

Gavião (20,1) - Ti Cómes (12,4)
Patinha (16,5)- Litlle Big Man (11,9)

Cook Hard (10,9) - Senhor dos Salgados (8,1)
Barney (17,1) - Taliban (11,1)

Nota1:Os Handicapes são os da Federação
Nota2: A réplica da Taça é a bilha que está no ar. Nada de confusões!

O Juiz soma e segue. O Pato aproveita bem condição de outsider.

Na terçafeira passada, no Old Course, o Juiz venceu de novo, desta vez em igualdade com o Heart-ista.Num dia marcado por fracos resultados, devido ao vento forte, bastaram-lhes 32 pontos para abafarem quase a totalidade do pote, deixando umas raspas para o Taliban, que foi 3º com 31 pontos. Safou o almocito quem fez mais de 26 pontos (Cook Hard, Furioso e Flamingo). Artolas de serviço foram Pato,Segura Copos, Fera, Litlle Big Man, Barney e Alô Sorvete (está uma sombra do que foi!). Só que o Juiz é uma espécie daqueles mestres de xadrez que disputam simultâneas, vencendo em vários tabuleiros. Nesse dia, os seus adversários de estimação (Furioso e Taliban) levaram xeque-mate ao fim dos 18 lances, mas dada a sua persistência (eufemismo usado para não dizer teimosia parva)trataram logo de acertar novo confronto. O dito aconteceu na quintafeira, nos Pinheiros Altos. Confiante estava o Furioso, face ao pessimismo do Taliban. Ainda assim alinharam os 2 em apostas no PSI-20 enquanto Pato operou no mercado secundário. Depois de uma primeira volta em que descolou do pelotão apenas levando o Pato na sua roda, o Juiz desbaratou os 6 pontos que trazia de avanço dos dois, numa série desastrosa de 4 buracos. Porém nenhum deles aproveitou o élan da recuperação para ultrapassá-lo. Disso se aproveitou o Pato para ganhar vantagem e acrescentar mais uma vitória ao seu modesto palmarés.
Razão tem o Jardim em querer correr por fora e sem pressão.

Que grande seringadela!

Foi no Torneio Solverde do último fim de semana. O Flamingo já se aprontava a fazer as malas para uma belas férias na República Dominicana, que constituía o prémio para o vencedor. Quando foi intersectado pelo Heart-ista no final do jogo e lhe disse quantos pontos fizera anteviu a resposta num sorriso malicioso, como quem diz "Já te seringuei!Eh,Eh,Eh". Para agravar a desilusão, ainda por cima apenas por um ponto!!!
Agora é o Heart-ista que já se imagina a trabalhar para um belo bronze em pleno Inverno.

Perus foram às cordas mais umas vez

Desta vez é que era. Tudo se compunha para que os Perus finalmente evitassem mais uma derrota frente ao quarteto Esfola, composto pelo Juiz, o Heart-ista, o Patinha e o Pato. Com o pior resultado de cada equipa a ser jogado fora (modalidade solicitada pelos perus e aprovada pelo Nash), a coisa estava complicada para os nossos comprovincianos, já que o Pato não dava uma para a caixa e o Patinha não atinava com as instruções do Juiz (ouviu das boas e foi "pr'ò banho" durante o almoço).

Até que nos 16º e 17º assaltos o palmípede arregaçou as asas e aplicou dois "uppercutes" mesmo direitinhos aos queixos dos perus, fazendo 2 birdies que os deixou de patas para o ar!Aliás, dois golpes tirados a papel químico: do bunker directamente para o buraco! Contas feitas e mais uma vitória dos Esfolas, ainda que tangencial.
Seguiu-se a habitual almoçarada, desta vez no Ciclo em Lagoa, onde se amorfaram umas deliciosas lulas cheias e um cozido de grão de boa estirpe, ambos pratos bem acasalados com bom vinho e em abundância, ou não fosse a escolha da responsabilidade do Peru "soumellier". De salientar ainda o excelente queijo com que o Peru alentejano nos presenteou.
Pena que no Penina os Perus tenham sido depenados (como nas outras as PPP's)!

Finalmente a vingança dos "Furíndios"

Havia não sei quantos anos que Benfica e Sporting não estavam simultaneamente à frente do Porto nesta altura do campeonato, mas pior se passava no Torneio dos Furões: nunca o Alma Linda e o Alô Sorvete tinham tombado juntos numa partida das terças.
Berraram hoje, sob o comando da troika Fera-Furioso-Mirambolante! O Juiz escapou ao cerco, para grande decepção do Furioso.
Infelizmente o repórter não estava lá para descrever os detalhes do acontecimento!

Mesmo com o "aperta gargalos" o Juiz deu show

Anda toda a gente intrigada com a suposta lesão do Juiz numa cervical. Uns dizem (Heart-ista) que ele usa o colar apenas no início dos jogos para aliciar os mais renitentes a fazerem uma apostinha. Outros acreditam piamente que ele tem de facto uma lesão, tal como o Litlle Big Man que até se ofereceu para acompanhá-lo a Espinho para um tratamento de talassocracia. Mas a teoria mais aceite é que a causa foi o cão. Depois de uma ida ao veterinário, onde lhe receitaram o uso de um daqueles funis (uma elizabetana, em linguagem técnica) que impede os cães de andarem com a língua em lugares impróprios, o Nash recusava-se a usar o desconfortável objecto. Para o convencer através do exemplo, o Juiz decidiu então usar também um colar.
Esta teoria é talvez a que está mais certa, já que a da lesão está completamente desacreditada perante os resultados. Qual lesão qual carapuça! Ainda ontem, no Old Course, com a motivação de serem 20 jogadores a entrarem para o pote, venceu com 39 pontos!!!Apenas o Vinhaças se aproximou dele (38).
Seria mais uma razia nos habituais esfolados se não tivesse comparecido uma comitiva de suiços que fizeram o favor de entrar directamente para o grupo de pagantes do almoço. Vejam bem que até deu para o Pato partilhar o 3º lugar com o Cook Hard!
Agradecimentos pois ao Mirambolante e ao Alma Linda, que arregimentaram aquela guarda suiça, em nome de todos os que têm por sina "entrarem" semanalmente e que se safaram desta vez.

Golfe e nudismo serão compatíveis? Não me parece.

Em S. Paulo, Brasil, abriu um campo de golfe exclusivo para nudistas. De acordo com a notícia (Golf.esp.br) trata-se de um campo executivo (???) de apenas 6 buracos (será para dizerem "Vamos a uma rapidinha?"). Pode ser que no Brasil a coisa pegue, atendendo não só ao clima mas sobretudo à saudável aversão brasileira ao uso de cintos, suspensórios e a quase tudo que os impeça de “soltar a franga”.
Vejo com alguma dificuldade a coisa ter sucesso no nosso país, no que toca aos nativos ibéricos. Primeiro que tudo, o andamento do jogo ficava comprometido: no caso de se tratar de uma parelha mista, de caras que o jogo acabaria muitas vezes por atrasar-se, com os mais atiradiços a mandarem bolas propositadamente para o meio do mato e a pedir ajuda para procura-las. Já numa formação masculina não estou a ver um jogador ter a ajuda desinteressada de um parceiro para procurarem juntos uma bola perdida no mato denso ( bocas como “Vai lá vai!!!”, ou “Eh pá, foi assim que a Alemanha perdeu a guerra!” seriam mais que muitas).
Aliás a linguagem do golfe ficaria alterada no seus significados com esta bizarra modalidade, ao ser subvertida pelo uso e abuso de duplos sentidos, alguns brejeiros outros a roçar a boçalidade: “Ena, que buraco tão comprido!”, “Marquem as vossas bolas, faz favor”. Então e a conversa nos greens? Certamente passaria a ser ainda maior factor de desconcentração, sempre que, como já é muitas vezes, se referissem à bandeira como o pau: “Segura aqui”, “Podes tirar para fora”, etc. etc.
Com certeza haveria também alterações das "golf shop". O negócio da roupa desaparecia (só se algumas camisinhas...) e para compensar talvez apenas o aumento das vendas de cremes protectores e repelentes para mosquitos.
Mas o que fazia com a moda não pegasse, pelo menos comigo, é o hábito que tenho de levar uma segunda bola para o tee, "just in case". Onde é que raio a metia eu?

ALMA LINDA PRIMEIRA VÍTIMA DA REVOLTA DA TRIBO DOS ESFOLADOS

Não foi ainda uma vitória dos índios sobre os pistoleiros mas o facto do Alma Linda ter sido derrotado pela primeira vez já trouxe alguma esperança aos esfolados do costume. De resto, no Millenium quase tudo se manteve na mesma, com mais uma acção terrorista do Taliban que ganhou com 41 pontos!!! Para além da captura do Alma Linda há a assinalar um outro facto. O habitual esfolado Mirambolante fez jus ao seu nome de guerra e, com 40 pontos, renegou aos seus, ocupando o lugar deixado vago pelo Alma Linda na galeria dos bandidos.
"Perde o Alma Linda, ganha o Mirambolante? Assim como assim continua tudo em família...", lembrou alguém do grupo dos pagantes durante o almoço.

PATOS HÁ MUITOS, SEUS PALERMAS!!!!

O insólito aconteceu nos Pinheiros Altos: o Juiz levava 2 pontos de avanço no 16 e acabou por perder por 3!
Assustado com os 19 pontos feitos pelo palmípede nos primeiros nove, o Juiz pediu a presença do Califa de Mira, que apareceu nos primeiros buracos da segunda volta desestabilizando,INVOLUNTARIAMENTE,o Pato(realce para o involuntariamente, não vá o diabo tecê-las...). Nos primeiros 5 buracos os 4 pontos que o Pato trazia de vantagem foram ao ar, e um birdie do Juiz no 15 colocou-o na frente, com a tal vantagem de dois pontos. Depois foi o desastre judicial:apenas 2 pontos em 3 buracos contra 6 do Pato!
Difícil de perceber? À primeira vista sim, mas num olhar mais atento podem-se encontrar várias explicações para o facto: 1. os vários achaques do Juiz, desde uma dor no pescoço até outra na virilha (será que o Pato lhe meteu o c..hão na dita cuja?); 2. o azar do Juiz, que num shot conseguiu acertar com a sua bola na do Swing Zen, que se encontrava um metro à frente da sua, indo parar dentro do lago; 3. o apoio técnico e psicológico que o Heart.ista e o Swing Zen deram ao Pato, quando já estavam fora da corrida.
Estas são talvez razões plausíveis, mas a mais evidente é que o Juiz foi-se abaixo das canetas e não jogou a ponta de um corno na recta final.
Aquilo sim é mais do que cair do cavalo, aquilo é que é cair que nem um Pato!

Juiz vs Heart-ista - Final cheio de emoção

Hoje no S. Lourenço Juiz e Heart-ista protagonizaram um sprint emocionante. Aquilo que parecia fácil para o Heart.ista começou complicar-se no 16, para onde levava 2 pontos de avanço. Um duplo boggye colocou-o de tal maneira sobre brasas que, para arrefecer, no 17 foi para agua no 2º shot e foi-se mais um ponto à vida. Empatados iniciaram o último buraco e empatados o terminaram. E empatados andaram ao longo deste quase sempre decisivo buraco: o Juiz foi ao lago na saída e o Heart-ista seguiu o exemplo no 2º shot! Parecia que ninguém queria ganhar, nem mesmo o Pato que levava apenas um ponto de atraso e também foi a banhos. De fora da corrida o Taliban foi o grande beneficiado destes empatas. Safou a esfola a 3 com o Heart-ista e o Juiz. O Pato também saíu beneficiado pois tinha o almoço apostado com os dois.
Inconformado ficou o Juiz que queria que se desempatasse com a melhor segunda volta, numa espécie de recurso ao fotofinish para determinar o vencedor.

Bando dos 8 mantém-se em actividade.

Continua a reinar a insegurança nos campos de Vilamoura. Depois do "arrastão" da passada semana no Old Course, foi a vez de um novo assalto ser perpetrado no Pinhal. Desta vez o cabecilha foi o Juiz que aproveitou uma licença precária para liquidar o Taliban (vingança) e se juntar à quadrilha do Alô Sorvete. O grupo de meliantes foi refrescado com o Patinha e o Heart-ista, que substituiram o Alma Linda (ficou engavetado em Lagos) e o Ti Cómes (fugiu do país e anda a monte no Brasil).Quem também ingressou nesta vida delinquente foi o Cook Hard por troca com o Flamingo, entretanto reinserido na vida activa dos explorados.
O número de vítimas manteve-se mas houve gente nova que por ali passou e foi apanhada no golpe: o Litlle Big Man e o Mirambolante, este último enquanto gozava umas merecidas férias. Quanto ao Little Big Man, a recuperar de uma lesão sofrida há poucas semanas e que o afastaram do Torneio Internacional, depois de lhe tirarem os haveres ainda o espancaram brutalmente!
Segundo testemunhas assistiu-se a uma luta implacável entre o Juiz e o Alô Sorvete pela chefia da quadrilha e o respectivo aliciante direito a 50 por cento do saque. A vitória pendeu para o lado do Juiz, que levava um cartucho a mais no cinto das munições (40 contra 39).
O Corpo de Intervenção de Handicapes da FPG já foi requisitado para restabelecer a ordem às terças feiras nos campos de Vilamoura. No entanto, dado que naquele dia da semana trata-se de um território inóspito e controlado por aquela bandidagem, a sua acção está bastante limitada.

Furioso perde a cabeça no 17 e Pato aproveita.

O Furioso quase compromete a esfola ao Taliban na saída do 17 da Quinta do Lago Sul, quando meteu a bola na água e desatou a proferir indecorosos impropérios, jurando a pés juntos que ia parar as esfolas uns tempos.
Chegados ao 17, o Furioso levava 2 pontos de avanço sobre o Taliban e 1 de atraso do Pato. Por um lado estava pressionado pela recuperação do Taliban que terminara os primeiros 9 com 7 pontos de atraso, mas por outro estava confiante que ultrapassaria o Pato nos 2 últimos buracos, onde este não tinha ponto de vantagem. A boa saída do Taliban destrambolhou-o de tal modo que enfiou um caróque para o lago. Valeu-lhe o pouco acerto daquele adversário que apenas reduziu a diferença para 1 ponto, enquanto o Pato aumentava a margem de manobra para 2, terminando a partida folgado, com um par no 18.
Diga-se em abono da verdade que o Pato recebeu uma preciosa ajuda do Heart-ista. Fora da corrida, fez o papel de caddy do Pato, aconselhando-o nos momentos mais críticos. Não teve foi a justa recompensa disso, porque ainda por cima lerpou um almocito.
Jornada muito positiva para o Pato, pois ainda teve um jantar divinal "Chez Fera", com o Segura Copos e o Alô Sorvete, a comemorar a vitória de Castro Marim.
Com tanta mamagem seguida até já parecia o Juiz!!!

Perus? Parecem mais galinhas fracas!

Desta vez foram eles a escolher. Decidiram-se pelo Campo Real, um percurso cheio de buracos armadilhados, greens difíceis e, sobretudo, longe do Algarve. Mas lá foram os 4, noite cerrada, a caminho de Torres Vedras, determinados a manter a invencibilidade algarvia. O Heart-ista até viajou com edredon e almofada, pois desde os tempos de caçador que não se levantava às 5 da manhã. Recebidos com a boa disposição que é apanágio destes parceiros da capital, fizeram-se ao campo Heart-ista e Juiz na frente e Alô Sorvete com o Pato na sua peugada. O Pato andou a dormir até ao buraco 5 (furou os 4 primeiros) e o Alô Sorvete também parecia que ainda vinha de pijama em vez de fardado de Ninja. Em 5 buracos levavam 9 pontos de atraso. Mais por demérito dos adversários que não pareciam estar melhor dormidos, lá conseguiram equilibrar as coisas e terminaram a 1ª volta com apenas 1 ponto de desvantagem, tal qual a dupla Juiz/Heart-ista. Uma longa paragem no 9 para um salto ao Clubhouse e mamar uns pregos e umas imperiais rebentou de vez com o Pato e o Alô Sorvete, que se afundaram na segunda volta e chegaram ao 18 a perder por 5 pontos (o Pato acabou com uns ridículos 18 pontos e o Alô Sorvete com 23!!!). Pelas informações ali recebidas o match estava perdido para as cores da moirama. Enquanto se iam fazendo as contas, o Pato já com mais vontade de levantar a bola do green do que de "patar", descontraído e sem saber da importância de um "putt" difícil de quase 2 metros, acabou, por isso mesmo, por "enfardá-lo"! Para grande surpresa do Pato e do Alô Sorvete, só depois se verificou que a primeira dupla terminara com 6 pontos de avanço. Aquele putt, a única coisa que o Pato fez bem feito toda a manhã, acabou por ser decisivo para a vitória. Ainda bem que ele não desconfiava que valia o almoço, ou ainda lá estaria a tentar meter a bola.
Mas o melhor estava para vir: um grande almoço, num sítio que não resistimos a aconselhar: fica no Turcifal (perto do Campo Real) e a casa chama-se Quinta de Fez. Vale a pena visitar. Gente do mais simpático possível e uma cozinha sensacional. Entradas excelentes, com realce para o folhado de queijo de cabra com mel e para o polvo panado. Depois um empadão de bacalhau e camarão, simplesmente delicioso e com uma consistência cuja leveza demonstra uma grande sabedoria culinária. Seguiu-se uma esplêndida vitela grelhada, fatiada de uma forma muito profissional e excelente no tempero. Encerrou um sortido de doces da região, qual deles mais guloso.
As bebidas estiveram ao mesmo nível ou até superior, Abriu um belíssimo espumante rosé Quinta das Bageiras. Passou-se a um surpreendente e desconhecido Dão tinto - Chão da Quinta. Quem soubesse o seu preço não acreditaria que pudesse preceder o que a seguir viria:Reserva Ferreirinha de 1991 e 1993 e um Barca Velha Magnum de 1995. IMPRESSIONANTE! Com os cafés uma de "Famous Grouse" envelhecido em cascos de Vinho de Porto.
Receber melhor deve ser difícil.
Bem hajam os nossos amigos perus mas, desculpem lá,estamos de acordo com o Juiz: têm mais ares de Galinhas de Angola!

QUADRILHA SELVAGEM - Remake de uma "cobóiada"onde as pradarias dão lugar aos fairways. Mas os bandidos mantêm-se e os índios continuam a ser esfolados...

"Wild Bunch" (título original) foi um dos maiores westerns do cinema americano. Vou ser sincero:se houvesse um Óscar de Melhor Filme com banho de sangue,quem ganharia era sem dúvida A Quadrilha Selvagem. E a versão desportiva desta fita, a que hoje se assistiu no Old Course durante o Torneio dos Furões, bem merecia um prémio semelhante, pois cus feitos em sangue foi o que não faltou. Basta dizer que os elementos da quadrilha não fizeram menos de 36 pontos. Quem ficou aquém disso terminou de calças arreadas e arrotou com o almoço (Pato, Juiz, Patinha, Heart-ista, Furioso, Fera, Cook Hard foram os crismados, e houve ainda uma baixa colateral de um Camóne inocente que por lá passou). Nunca o Cook Hard sentiu a sua alcunha tão aportuguesada como hoje, pois mesmo com 34 pontos também lhe arderam as nalgas.
O bando teve como cabecilha o suspeito do costume: o Alô Sorvete "amandou-se" de novo para os 40 pontos (os mesmos que fizera na partida de sextafeira em Castro Marim, onde ficou com a cabeça a prémio). Esqueçam Espanha, o homem já está a funcionar com o fuso horário de Portugal!!! O seu braço direito, o vilão estratega do grupo, Alma Linda (36 pontos), regressou à competição, o que equivale a dizer que regressou aos almoços de borla.O mesmo se pode dizer do Coração de Leão (37 pontos), o especialista em bombas,uma espécie de arrombador de serviço desta pandilha. Até o Ti Cómes (38 pontos) se juntou aos meliantes no papel de especialista de facas. Hoje distribuiu naifadas a torto e a direito, a que só o esguio Heart-ista se conseguiu esquivar ao fazer-se morto. Desta associação de malfeitores do golfe sobrassairam ainda dois autênticos terrores do faroeste: o Terror dos Salloons Segura Copos (38 pontos), e o Terror da Banca Taliban (36 pontos), que hoje assaltou o Juiz precisamente após um shot dado da "banca" que ficou junto à bandeira.E que dizer do Vinhaças (38 pontos), hoje no papel de pistoleiro hábil, sempre com uma arma escondida no cano da bota e uma carta (de vinhos) na manga? E ainda tiveram uma ajuda do Flamingo (39 pontos), um foragido procurado desde Olhão até Jerez de La Frontera, região onde tem fama de atirador certeiro que onde põe o olho põe a bala!
Sabem o que é que valeu? É que o belo do bacalhau foi com todos e para todos!

PS- O Alô Sorvete não é hoje Ninja. Só é Ninja quando é herói. Quando é bandido é Alô Sorvete!!!

D. Alfonso vencedor do Torneio Golf&Gourmet

Isto sim foi limpinho. Fera, Segura Copos, Pato e Ninja (sim, mereceu voltar a usar o título com os seus 40 pontos) regressaram a casa carregados de bronzaline, como se pode ver pela foto, e com a Taça, após uma grande vitória em Castro Marim.

AH LEÕES!!!!!

O ciclo vitorioso do Fera pode ter sido quebrado mas ainda são os leões que continuam a vencer. Hoje foi a vez do Coração de Leão dar cartas no torneio semanal dos Furões, disputado no Laguna. Sob um vento forte, abriu logo com um "eagle" no 1 e terminou com 39 pontos, o que equivale a dizer que fez par do campo!Seguiu-se-lhe o Cook Hard com 35 pontos. A lampianagem foi relegada para o 3º lugar, com o Heart-ista e o Taliban empatados.
No que toca aos grandes derrotados da jornada, realce para o Alô Sorvete que parece ter mesmo largado a farpela de Ninja em Espanha. O mesmo síndrome andaluz também continua a atacar o Patinha, que a fazer o swing parece que ainda está a dançar o "paso doble en el tablao" em Jerez! O Furioso padece também desta epidemia espanhola. Segundo ele foram os "shotes" marados de Havana Club que contaminaram os seus "shotes" de golfe. Hoje bateu no fundo com uns míseros 20 pontecos!Mas a praga não fica por aqui. O Pato também nunca mais deu uma pr'à caixa. Diz o aforismo popular que de Espanha "nem bom vento, nem bom casamento". Acrescente-se: "nem boas trancadas", perdão, "nem boas tacadas"!
Bom foi o almoço com que o Cook Hard regalou todos. Uma refeição já a cheirar a retoma, mais na linha "programa cautelar" do que "resgate", com a balança alimentar a apresentar-se nitidamente excedentária. Basta assinalar que, na impecável amesentação, cada comensal tinha à sua frente mais alfaias para conduzir a comida à boca do que ferros no saco de golfe.

O CHAVEZ DE VALE JUDEU ESTÁ EM ALTA

Ao consagrar-se Campeão da Europa de Clubes, o Clube de Golfe de Vilamoura entrou para a história do Golfe nacional e europeu e o Chavez, como responsável técnico da equipa, entrou para história do Clube. Desde Che Guevara que mais nenhum líder revolucionário se destacara neste desporto.
Parabéns e "hasta siempre Comandante"!

FERA CONTINUA EM GRANDE

O domínio do Fera mantém-se. A princípio ainda se pensou que a forma demonstrada em Espanha se devia a alguma propensão para brilhar em palcos internacionais, tal como o nosso amigo Patinha. Mas não, pois regressado à competição nacional mantém nos fairways as mesmas características dominadoras. Há já quem tenha criado o neologismo "feraways", tal as capacidades aí evidenciadas. Já leva 5 partidas consecutivas vitorioso e com pontuações nunca abaixo dos 36 pontos. Foi o que aconteceu na quartafeira passada no Vitória, no Torneio dos Furões, onde averbou nova vitória. Num campo ainda com as marcas do Masters (roughs dificílimos e fairways estreitíssimos), quem mais se aproximou dele foi apenas o Juiz (fez 35 pontos e aumentou, ainda que ligeiramente, a sua dotação financeira semanal). Bem, bem, também andou o Heart-ista, até que se lhe acabaram as pilhas e furou 3 buracos seguidos(o Juiz ainda pediu uma bateria ao ranger).Fez mesmo assim 33 pontos que lhe valeram o almocinho e o 3º lugar, ex-aquo com o Patinha, que fez uma segunda volta brilhante, com 4 pares nos últimos 4 buracos.
O galo de cabidela ficou assim a cargo do Pato, do Ti Cómes, do Cook Hard e do Alô Sorvete, a quem ainda não desapareceram os efeitos da pinga espanhola, na qual parece ter gasto todo o seu "power". Era vê-lo bufar após cada shot pífio, e tantos foram eles! Para já perdeu provisoriamente o direito ao título de Ninja, tão brilhantemente alcançado.
Vamos ver até quando estas tendências ganhadoras e perdedoras se irão manter, agora que entrou em vigor a nova regra dos handicapes.

JUIZ- UM AUTÊNTICO ASPIRADOR

Esta tarde no S. Lourenço juntaram-se Juiz, Pato, Taliban e Furioso para mais uma esfola. Para além de gostar de jogar só de manhã cedo ("Para os apanhar meio empardalados" - diz ele), o Juiz apresentava sintomas gripais, que já o tinham levado a uma visita ao Cortatudo. Por estas duas razões pretendia uma esfola suavezinha, no que foi imediatamente contrariado pelo Taliban, sedento da desforra de esfolas anteriores. A coisa até nem começou mal até que, no buraco 3, numa saída toda à esquerda a bola do Juiz desapareceu na direcção de fora de campo. Ao passar por uma bola no rough na direcção onde entrara a sua, foi-lhe dito que a sua estava mais à frente e à esquerda, e o Taliban até a descobriu no quintal de uma das casas. Após repetir o shot de saída, o Juiz verificou que ninguém jogava aquela bola, que afinal era a sua. "Acabou-se a brincadeira! Vou limpá-los todos!", vociferou. O certo é que a partir daí desatou a atinar com o jogo, terminando a primeira volta com 19 pontos, a 5 do Taliban e a 3 do Furioso (apenas a 1 do Pato, mas esse é de outro campeonato). O Furioso iniciou uma forte recuperação, que foi no entanto interrompida por uma distracção provocada pelo Taliban. "É para aí a 10ª vez que perco uma partida por começares à conversa quando eu estou à bola", indignava-se o Furioso. Recuperando de novo uma margem confortável, o Juiz acabou por vencer sem mais sobressaltos.
E nem as moedas que que o Taliban trazia no bolso lá ficaram.

Fera rebenta com concorrência. Alô Sorvete cagarrou. Intenso programa "bodeguero" extra competição!

O Fera foi o grande vencedor do IV Torneio Internacional Esfola, disputado em duas voltas no Costa Ballena Golf.Num campo de qualidade mediana, o Fera apresentou uma consistência de jogo impressionante (37 pontos em cada dia)e não permitiu grandes veleidades aos seus 15 adversários inscritos no torneio. O Heart-ista ficou em segundo lugar (73 no agregado), depois de uns sensacionais 43 pontos no segundo dia. Fechou o podium o Monsenhor dos Salgados que fez 69, passe a expressão, sendo a estrela dos estreantes na competição, que eram 3 com o Segura Copos e o Cook Hard (atenção não se pronuncia "cu qu'arde" pois o h deve ser foneticamente aspirado).

A grande desilusão foi o Alô Sorvete, que se esqueceu do fato de Ninja em Portugal e ficou em último lugar.

Este torneio realizou-se perto de uma região de conhecidas bodegas,a mais famosa sem dúvida uma de Jerez de La Frontera (Osborne), pelo que a comitiva aproveitou para ali apreciar as mais variadas castas autóctones como as Morenilla, Morisca, Doña Blanca, Negra Mole, Granacha Peluda, Babosa Negra, Alcañon, Marmajuelo, Moza Fresca y otras.
O Patinha aproveitou a ocasião para subir a uma das pipas e dirigir-se daí aos presentes, discursando de modo desenvolto e muito expressivo, o que constituiu sem dúvida um dos pontos mais marcantes da viagem.
Como era de esperar estas "vindimas" reflectiram-se negativamente nos resultados de golfe dos pinguços do costume.

Inconformado com os resultados ficou o Furioso que tratou de arranjar uma partida no regresso para desafiar o Fera. Metade da comitiva aderiu à ideia e lá marcharam para Monte Castillo, onde o Fera voltou a demonstrar a boa forma em que se encontra, voltando a vencer e a convencer.
Está visto que 2013 é o ano do Fera no signo esfolês.

Perus levam chumbo na segunda chamada

Depois de terem falhado no exame de Julho, desceram novamente aos Algarves os nossos amigos Perus e reincidiram nesta segunda oportunidade (atenção, não há aqui segundos sentidos, só são assim denominados porque a desforra está marcada para a Quinta do Peru). Acabaram no entanto por dar mais luta que no jogo anterior, até porque se reforçaram com um craque saído da cantera da Granja/Amareleja. A contenda teve lugar nos Pinheiros Altos e a formação da casa, com Pato, Patinha e Ninja liderados pelo Juiz, venceu com 2 pontos de vantagem.
Os vencidos (já quase convencidos?) foram no entanto compensados com um fresquíssimo cherne cozido, escoltado a preceito por batatas e legumes, tudo bem "regado" por Quinta de Saes Reserva Tinto e Pó de Poeira Branco.
Porque tombaram com honra, dignidade e muito boa disposição, e porque gostamos muito de os ver por cá, acabaram esfolados mas não escaldados, já que a coisa desta vez ficou-lhes a preços módicos.

Jogador hdc*

Arr.Céus 19,2
Pato 18,9
Seg.Copos 17,9
Barney 17,3
Patinha 16,5
Ninja 15,8
Porcelanas 15,3
Edu 15,3
Vinhaças 13,4
Heartista 13
TiCómes 12,4
LBigMan 11,3
Taliban 11,1
Furioso 10
Fera 8,7
Juiz 8,7
Cor.Leão 3,6
Alma Linda 0

*Actualizados em programa Excel, utilizado para calcular déficit orçamental.

Descoberta verdadeira identidade do Alô Sorvete

Todos se recordam da questão da dupla identidade dos super-heróis da banda desenhada. Super-Homem, Batman, Homem Aranha, etc., todos eles passavam de comuns mortais a personagens possuidores de super poderes quando as situações assim o exigiam. Finalmente hoje ficámos a saber que o homem discreto e nada exuberante que é o Alô Sorvete esconde debaixo do camuflado de handicap 17 a farda de um autêntico Ninja do Golfe. A situação era propícia já que derreter a pista deixou de ser penalizado como anteriormente. Segundo as novas regras dos Furões, fazer 40 pontos leva a uma baixa de handicap de 1,2, enquanto anteriormente significava 3 pontos de penalização.E assim, naturalmente, o Alô Sorvete, perdão o Ninja do Golfe, chegou aos 40 pontos hoje no Faldo, furando logo o primeiro buraco. Para se ter uma ideia, os segundos classificados ficaram a 6 pontos de diferença (Pato e Taliban)!!! Quem vislumbrou de forma arguta o Ninja encapotado foi o Patinha. Num buraco em que se encontrava já no green com o Pato e esperavam um shot a mais de 170 metros do Alô Sorvete. "É melhor sairmos daqui, que o Alô Sorvete vai jogar", afirmou o Patinha. "Num shot destes, o sítio mais seguro é ao pé da bandeira!", retorquiu o Pato. "Seria assim se não fosse o Alò Sorvete a jogar. Sai mas é daí", avisou o Patinha. E tinha razão, pois eis senão quando surge uma bola a bater junto ao buraco!
Já anteriormente o Fera havia afirmado: " Eu é que sou Fera???? Se há alguém aqui devorador é o Alô Sorvete. Dou-lhe 9 pontos e ele ganha-me por outros 9!!!"
Na formação à frente, o Juiz ia tratando da saúde do Furioso e do Taliban, com o Ti Cómes a assistir confortavelmente, enquanto a fechar o grupo o Segura Copos, o Heart-ista, o Vinhaças e o Barney estrebuchavam, sem êxito, para safarem o almoço.Almoço no Morgadinho de S. Bartolomeu de Messines (passe a publicidade, aliás merecida), constando de coelhinho frito de entrada e ensopado de cabrito de prato principal. Ambos excelentes. Seguiu-se no exterior um acalorado debate político, estilo MRPP, que só arrefeceu à custa de muitas garrafas de água, cujo conteúdo andou pelos ares a esfriar os ânimos.
Nota da Redacção:A revelação de uma nova personalidade, como aconteceu hoje ao Alô Sorvete, não é inédita. Já anteriormente houve um caso semelhante, quando o Taliban deixou de ser Galinha do Campo. Só que agora o aparecimento do Ninja do Golfe até resolve um problema editorial, já que as ilustrações de Bandido, Pistoleiro e similares se esgotaram no google, tantas que foram as "goleadas" do Alô Sorvete.

Torneio do Tamboril: o troféu foi servido de bandeja!!!!

A equipa do Sotavento só se pode queixar de si própria por deixar que o Troféu 2013 do Torneio do tamboril emigrasse para Barlavento. Ao contrário dos seus adversários que ensaiaram a nova liderança do Gavião, os sotaventinos, ainda capitaneados pelo Barão Von Ballurcos, estão a braços com problemas de balneário, não tendo conseguido sequer apresentar o plantel completo para a partida de hoje na Quinta de Cima. Ordenados em atraso? Laxismo disciplinar? Ausência de um banco à altura? Talvez um pouco de tudo isto. O certo é que dos 10 jogadores convocados apenas 8 compareceram à partida. Conforme os regulamentos, da equipa do barlavento foi-lhes cedido um jogador. Coube ao Vinhaças mudar de camisola e enfrentar aquele que seria o seu parceiro, o Fera. E este duelo acabou por decidir o match para os barlaventinos. Louve-se a atitude honrosa do Vinhaças que lutou até ao último buraco, dando tudo por tudo apesar da troca de cores a que foi obrigado.
Da análise da partida, para os dois Capitães fica assim nota 1 para o Barão Von Ballurcos e nota 5 para o Gavião que, para além de ganhar a sua partida, teve o mérito de ser um excelente caça talentos, ao estrear na sua equipa o Tigrão-ão-ão, que fez um jogo notável, em parceria com o Doc.Anibal.
Fracas as exibições do Monsenhor dos Salgados e do Pato e também da dupla tradicionalmente imbatível do Pardalinho e do Patinha.
Uma nota desagradável: movimentações de bastidores foram postas em marcha para transferir o Fera e o Swing Zen para a equipa do Barlavento. Não sabem eles é que as suas cláusulas de rescisão estão mais altas que os juros da dívida pública, ou seja, incomportáveis!

A Guerra do Golfe

O Gavião montou uma operação especial, cujo estratega foi o Swing Zen. Cancelado que foi um torneio onde as formações representavam restaurantes, arranjaram maneira de não perder a hipótese de mamarem o adiado almocito. Vai daí convidaram o Fera, o Pato, o Segura Copos e o Alô Sorvete. Só que em vez da modalidade da soma dos pontos de cada equipa, impuseram que fosse match play. Num campo que conhecem como ninguém, Castro Marim, distribuiram estrategicamente as tropas no terreno. Swing Zen e Gavião seguiriam na frente da batalha, enfrentando Fera e Segura Copos, enquanto nas linhas mais recuadas,Pardalinho e Flamingo defrontavam Pato e Alô Sorvete. Aqui, ao fim de 9 buracos já se adivinhava o filme: o Pato e o Alô Sorvete somavam 41 pontos contra 29 do Flamingo e do Pardalinho, mas estavam empatados em buracos ganhos. Foi então que o Alô Sorvete confessou a sua resignação: "Não há hipótese. Faço 24 pontos na primeira volta e estou sem vantagem???!!!" Resultado, 4 buracos seguidos ganhos na segunda volta pela dupla de aves do Farol e garantia que pelo menos metade da conta estava safa. Respaldados neste resultado, Swing Zen e Gavião ganharam ânimo e ultrapassaram o Fera e o Segura Copos já no último buraco, com o Swing Zen em destaque, a terminar par do campo na segunda volta.
Ficou assim confirmada a velha máxima dos mestre da guerra: "traz o adversário para o teu terreno e meia batalha estará ganha".
E que ricos foram os despojos! Um almoço de alto gabarito nas Cabanas de Tavira, com petiscos de eleição, onde se destacaram uma pataniscas de polvo acasaladas com uma açorda de amêijoas de lamber os beiços. E a lamber as feridas ficaram os quatro derrotados quase até ao fim da tarde, deliciosamente instalados na esplanada frente à ria, a digerir mais uma bela jornada de golfe e camaradagem.

Pato ao sprint vence ex-aequo com Segura Copos e Little Big Man

Foi uma vitória mesmo sobre a linha da meta. No 16, o Pato levantou o cu do selim e com 3 pares seguidos bateu o Juiz e o Patinha no Millenium com 36 pontos. Partilhou desta forma o podium e o pote com o Segura Copos e o Little Big Man. Enquanto andava nas cascas, assistiu a este final emocionante o Alô Sorvete. Teve no entanto um papel fundamental ao dar a linha ao Pato para um putt de mais de 4 metros, no green do 18, atitude que lhe valeu uma valente reprimenda do Juiz.
Na segunda formação o Segura Copos pôs em sentido o Fera, o Arranha Céus e o Vinhaças, enquanto na cauda do pelotão o Little Big Man entalava o Heart-ista, o Ti Cómes e o Barney.
Este jogo dos Furões e o da próxima semana fazem parte do plano de preparação para o Torneio Internacional, tendo hoje sido seleccionados 10 membros da comitiva oficial.

Juiz aproveitou bem picardias entre Taliban e Furioso

Andavam mortinhos pela desforra, depois do jogo de terçafeira passada. A oportunidade surgiu hoje no S. Lourenço, mas as habituais picardias entre o Taliban e o Furioso adiaram o ajuste de contas e a conta do Juiz continuou a engordar. O primeiro embate foi no buraco 7. Uma saída fabulosa do Furioso, um drive frouxo do Taliban e duas bolas no meio de fairway, quase lado a lado. "Não vês que o vento está muito forte? Eu vi a bola bater na encosta e rolou para aqui. Joga já que essa é a tua!" afirmava convicto o Taliban. Só que não era. Com um shot espetacular, o Furioso coloca essa bola colada à bandeira. Só que... quase 100 metros adiante lá estava a verdadeira bola do Furioso! Logicamente seguiu-se a sarrazina do Furioso aos ouvidos do Taliban, que no buraco seguinte deu uma das suas barregadas para o lago. Uma saída desastrosa do Furioso no buraco a seguir deveu-se, segundo o próprio, à perturbação causada pelo contínuo resmungar do Taliban. Este clima de golpe&contragolpe, com muita discussão mas também com muito riso à mistura, abriu assim caminho à vitória do Juiz que apenas foi incomodado, muito ao de leve, pelo Pato, que foi para o 18 com 1 ponto de atraso. Só que o 18 do S. Lourenço não é para patos...
Terminou tudo numa alegre almoçarada, junto à piscina do Furioso, onde sobre a mesa passaram iguarias de nota muito alta.
Como entrantes, umas amêijoas excelentes, umas deliciosas gambas ao alhinho e um presunto superior. Preparou a chegada do prato principal um fenomenal gaspacho frio, com um tomate de sabor insuperável, que limpou os palatos para receberem uma fresca dourada, grelhada no ponto (e bife para o Taliban). Novo momento zen (o gaspacho foi o primeiro) nas sobremesas. Uma sinfonia de semifrios - chocolate, avelã e morango. Soberbo! E claro, os inevitáveis cafés e conhaques.
Com tudo isto era inevitável a marcação da desforra, neste caso a tresforra, pois já foram dois seguidos os tratamentos que o Juiz lhes deu.

VIRA O DISCO E TOCA A MESMA

Já se estava à espera que isto acontecesse. São tantas as vezes que o Alô Sorvete é notícia principal dos jogos em que participa, que nem no google se encontram novas imagens para ilustrar as vitórias do personagem. Esgotou o stock!
Qualquer dia nem há palavras para descrevê-las! Handicap 18? Resultado, 39 pontos. Baixa 2! Resultado 39 pontos. Baixa mais 2! Resultado, 39 pontos. Baixa mais 2! Resultado, 39 pontos. Etc. etc. etc. Tem o marcador encravado nos 39 pontos?
É um homem ou um robot programado para fazer 39 pontos?
Consta que na tese de mestrado do Sócrates sobre tortura, a ser publicada em breve, é um dos "case study" (baixam-lhe o handicap, moem-lhe o juízo, insultam-no com expressões tipo "bandido", "pistoleiro", "vai roubar pr'à estrada", "é só mamagem", etc. etc. etc.). Nem o Cunhal resistiu em Caxias a tanta pressão psicológica.
Depois disto nem vale a pena perguntar quem ganhou hoje o Torneio dos Furões, no Laguna com a participação de 12 jogadores. Claro, foi o Alô Sorvete com 39 pontos. Surpresas? Só o segundo lugar do Pato, em crescendo de forma, com 38 pontos.
No final do almoço o Segura Copos mostrou o leaderboard da "Race Tudo Vai" dos Furões. Destacadíssimo, lidera o Alô Sorvete (olha que novidade!!!). Fecha a classificação o Pato (olha que admiração!!!).

Nota: Hoje o Heart-ista e o Swing Zen, uma dupla de respeito, tiveram uma performance rasca. Só pode ter sido porque o último andou ausente dos campos uma grande temporada e porque o primeiro passou os 18 buracos a explicar ao Barney a regra do jogo para ver quem paga as sandes. Conseguiu e assim adiciona às suas vastas habilitações o título de grande pedagogo.

Chicotada psicológica na equipa do Barlavento

De certo modo era expectável. O ambiente à volta do Heart-ista, capitão da equipa do Barlavento, era já marcado por uma grande descrença após a dupla derrota frente aos seus adversários sotaventinos. Durante o defeso assistiram-se a algumas movimentações de bastidores, com algumas peças a colocarem-se estrategicamente para quando o lugar do Heart-ista ficasse fragilizado demais.O momento chegou hoje no Benamor, após nova derrota, por 4-1!!! Sentido a sua situação insustentável, o Heart-ista tinha posto a carne toda no assador, colocando numa só das suas formações dois dos maiores pistoleiros da actualidade golfista: o Patinha e o Alô Sorvete, apostando numa vitória tangencial ou, na pior das hipóteses, num empate, o que adiaria o seu iminente afastamento. Esqueceu-se que o Patinha já estava alinhado com as forças oposicionistas, apresentando-se pouco motivado para dar tudo por tudo. Antecipando-se a um afastamento compulsivo, ainda antes do almoço, o Heart-ista colocou o seu lugar à disposição, ainda esperançado na condescendência de alguns dos seus pupilos. Só que uma frase do Pato precipitou os acontecimentos. Ao afirmar concordar e apontando como condição que o Gavião assumisse o cargo, este respondeu afirmativamente e de forma peremptória: " Vim aqui hoje apenas para fazer a rodagem ao automóvel, mas a gravidade da situação não me deixa outra alternativa: Aceito!" Daqui para a frente o recuo tornou-se impossível. O complot Pato/Gavião/Patinha consumava a chicotada psicológica!
Com pendedelas permanentes, o Heart-ista regressou a casa cabisbaixo!

Que grande coça!

O Furioso pregou uma grande coça, hoje nos Pinheiros Altos. Uma não, duas! Foi uma coça-coça, no Juiz e no Taliban. Ao fim dos primeiros nove buracos, com 22 pontos, já levava 6 de avanço do Taliban e 9 do Juiz, que já não tinham por onde se coçar. Terminou todo inchado e com sorriso sacanita, averbando no cartão 39 pontos, com dois buracos furados na segunda volta.
O fim de semana do Taliban não sei como vai ser. Mas palpita-me que o Nash vai passá-lo a lamber as feridas do Juiz.

Torneio Internacional Esfola já tem data marcada

O Torneio Internacional Esfola terá lugar este ano em Cádiz. A capital galitana vai receber o Esfola GC de braços abertos, qual bailarina de flamengo!!!!
Estão abertas as inscrições. Contactar presidente ou secretário-geral

Célula da guerrilha síria treina nos Furões

Como se sabe a oposição armada a Bashar al-Assad engloba diversas facções,onde se incluem militares e fundamentalistas.
Elementos dessa guerrilha síria foram vistos hoje no Laguna, durante o Torneio dos Furões. Na formação da frente o Barney e o Vinhaças assistiram ao poder de fogo do Comando Al-Ó Sorvete (39 pontos), enquanto na do meio o Sargento El-Patinha (36 pontos) dizimava Fera, Pato e Little Big Man. Fechava o grupo a formação do Ayatolah Taliban (38 pontos), que arrasou Heart-ista, Furioso e Segura Copos.
"Contra gente armada até aos dentes com estes handicapes não há hipóteses!" insurgia-se o Furioso. De facto, Patinha e Alô Sorvete utilizaram carabinas e caçadeiras com munições de calibre 18 e o Taliban atacou com metralha de 12.
Quem não se importou nada com isso foi o Fera, que se apresentou num buggy com equipamento hi-fi da última geração, e com a música a variar consoante a situação. Nos greens e nos tees escolhia lounge, enquanto nos fairways alternava techno (para as madeiras) e heavy metal (para os ferros). Como sempre aconteceu, o poder esteve na ponta dos canos das armas dos pistoleiros e não na força da música, e o Fera acabou por não escapar ao grupo dos pagantes do almoço.
Quem não pagou o almoço e recusou pagar a ração de combate (sandes de carne assada e cervejola no buraco 10)foi o Barney, invocando que a regra de quem paga a sandes não era clara. A polémica gerada à volta disto foi maior do que qualquer das mais duvidosas situações de drop sem penalização. Um assunto que será posto ao Alma Linda, a quem caberá clarificar a interpretação da norma.

Franciú metido numa grande alhada

Le Juiz a gagné o Torneio "Au Revoir Franciú" avec 38 pontos, ontem no S. Lourenço. Patinha a fiqué em seconde place, partilhando o gateau.
Mas o plus important foi o déjeuner na Maison dos Pinheiros, une raia alhada faite com tous les matadores pelo Patô. Foi pois un au revoir em beleza ao Franciú, que no fim do almoço já conseguia dizer mais paroles em português que em francês. Um almoço solidaire: o Patô pôs o poisson, o Vinhaças pôs o vin, o Alô Sorvete pôs as pommes de terre, os gelados e o medronho, o Patinha pôs a maison, as entradas e as sorties.
A raia alhada était divinal, apesar das inevitáveis críticas do Juiz: "o azeite é pouco,isso tem muita água, falta uma folhinha de louro, etc. etc.etc".Determinante pour la qualidade foi a acção do Gavião no amanhanço do poisson.
No final, o Franciú disse merci e prometeu um au revoir muito breve.

Patinha vence Torneio dos Furões. Heart-ista de cabeça à roda.

O Patinha (36 pontos) foi o grande vencedor do torneio dos Furões desta semana, jogado extra-muros (leia-se fora de Vilamoura), neste caso no São Lourenço. Numa formação de grande nível, acompanhado pelo Juiz, Taliban e Furioso, o Patinha impôs-se categoricamente, averbando alguns pares e birdies no seu cartão. No clássico "trielo" o Furioso (34 pontos) levou de vencida o Juiz e o Taliban.
Na segunda formação a vitória coube ao Pato (34 pontos),cujos adversários nunca chegaram a pôr em prática as suas reais capacidades, por motivos diferentes. O Franciú porque já acusa o peso da nostalgia do regresso ao frio das terras gaulesas. O Alô Sorvete porque andava desejando de limpar os 2 pontos de penalização no handicap e aproveitou a ocasião de um almoço a preço de custo.Mais insólitas foram as causas apontadas pelo Heart-ista para ter andado a apanhar bonés quase todo o jogo. No que constitui uma revelação inédita, tanta "barregada" teve origem numa maleita com várias dezenas de anos e que de quando em quando o revisita. Trata-se de umas pauladas no toutiço apanhadas durante a crise académica de Coimbra em 1961, quando a polícia de choque carregou sobre ele. Desde então sofre de queda do cabelo e, a espaços, de stress pós-traumático, neste caso não provocado pelo cenário de guerra mas de combate antifascista.
Para o almoço "Chez Patinha" foi convocado um pargo legítimo com meia dúzia de quilos, cozido e escoltado por batatas e legumes. Um primor de frescura e sabor,devidamente acompanhado, em abundância, por um tinto da Quinta do Crasto.

Taliban continua em forma

Não é usual que nas terças feiras dos Furões se apresentem quatro formações. Mas também não é estranho dado tratar-se da "rentrée" deste torneio depois do defeso de Agosto.
No magnífico campo do Victoria, já em preparativos para o Masters, saíu vencedor o Taliban com 39 pontos, seguido do Heart-ista com 37 e do Vinhaças com 36. O Taliban surgiu confiante, espicaçado pela derrota, vendida cara, que sofrera perante o Furioso na última jornada. Furioso que deveria ter alinhado com o Franciú, o Pardalinho e o Barney, mas não resistiu à tentação de furar o draw,na perspectiva de uma super esfola, ao ver alinhar lado a lado os seus dois adversários de estima: o Taliban e o Juiz.
Esta troca não agradou nada ao Barney, deixou-o aliás deveras incomodado, no que aproveitou para lembrar da imaculada organização dos jogos do torneio em sua honra:"Nos jogos do meu torneio nunca isto aconteceu. E logo hoje que eu ia defrontar o Furioso, o jogador que eu mais admiro. Bem feita que perdeu e pagou o almoço!", repetia constantemente,para irritação do Segura Copos, que sorteara as formações.
O almoço foi no Indústria Café, e mais uma vez esteve ao mais alto nível. Umas belíssimas amêijoas de entrada a que se seguiu um delicioso cabritinho assado no forno, com todos os matadores. Para premiar o amigo Manel pela forma como nos tem servido, o Segura Copos, assessorado pelo Barney, decidiu a meio da tarde iniciá-lo na prática do golfe, recorrendo a um relvado contíguo à esplanada. À décima tentativa para acertar com o ferro na bola colocada sobre um tee, pregou-lhe uma arroxada que fez a bola atravessar o figueiral vizinho. Por prudência, a lição continuou, mas em vez de bolas foram utilizados figos.
Para além dos 3 primeiros já mencionados, tiveram direito ao almoço o Segura Copos, o Ricardo Coração de Leão, o Juiz e o Alô Sorvete.
O Patinha foi cabeça de lista dos 7 que lerparam.

Furioso vence final com brilhantismo

Esta competição ainda agora acabou e já deixa saudades. Como o próprio Barney afirmou no seu discurso no final do almoço, por volta das 21.30H, com a voz já embargada, "tratou-xe de uma prova...hic, a todos os títulos excepxional...hic, por ixo...hic, mais uma rodada aqui pr'à meja...hic, hic, hic..."
A derradeira jornada disputou-se no magnífico campo do Old Course. Tendo-se constituído como um cartaz na promoção do golfe no eixo Vilamoura/Quinta do Lago/Zona Industrial de Loulé, não haveria melhor cenário para a partida final. Partida que contou com as duas formações apuradas. A primeira, com a baixa do Patinha, era constituída pelo trio Barney, Heart-ista e Guerreirinho (a partir de agora, novamente Alô Sorvete). Terminaram os 3 empatados com 31 pontos, o que revela até que ponto se tratou de um jogo emocionante. Na segunda formação assistiu-se a duas partidas: uma de primeira categoria, entre o Taliban e o Furioso (39 pontos para o Taliban e 41 para o Furioso)e outra sem categoria nenhuma, entre o Pato e o Segura Copos (27 e 28 pontos respectivamente). Pelos resultados também se deduz quão emocionante foram os jogos.
Destaque naturalmente para o Furioso que, com 5 pares seguidos nos primeiros 5 buracos e um birdie no 8 (stroke 1),deixou o Taliban a 5 pontos na primeira volta. Quando tudo parecia encaminhar-se para uma vitória folgada, a estratégia montada pelo Taliban para este jogo começou a surtir efeito. O silêncio absoluto que manteve ao longo da partida começou a perturbar o Furioso, que perdeu 3 pontos nos 3 primeiros buracos da segunda volta. Não fora um novo birdie do Furioso no 13 e o final poderia ter sido diferente. O silêncio era de facto sepulcral, só interrompido pelos "cliques" provenientes das caricas das cervejas que o Pato e o Segura Copos iam abrindo, para combater o abafo levantino que se fazia sentir.
Regressando ao almoço, desta vez aterrou na mesa um porquinho de 10 kilos, depois de ter passado pelas brasas. Almoço longo, como já deve ter ficado evidente. Tão longo que o Furioso teve de esperar pelas 5 da tarde para receber o prémio de jogo. Esta prática de repartir o pote só no fim do almoço vai começar a ser adoptada noutras competições, pois é uma maneira eficaz de prolongar o convívio, mesmo para os apressados habituais.
Retomando o discurso do Barney (hic), este realçou o trabalho dos seus colaboradores, designadamente o responsável F&B, o Segura Copos, cujo cardápio é de facto bastante rico.
Infelizmente o vinho apagou muita informação desta jornada e que não podemos assim reportar. Não, não é o que estão a pensar...Apagou porque se derramou em cima da toalha de papel onde se iam assentando as notas para esta crónica.
Para o ano (em Agosto) há mais!

Com amigos destes...

Caro Sr.Pato.
Muito grato lhe ficaria se me esclarecesse sobre uma dúvida que me atormenta,desde o final do dia 16 de julho:o Sr.Juíz tem em cão ou uma cadela?Pois sempre ouvi falar dum Nacho,mas hoje (ontem) vislumbrei o meritíssimo a passear uma valente cadela..terão sido os meus olhos?Aguardando,com alguma ansiedade a sua douta escrita,sou,respeitosamente.
Um amigo da praia

Resposta: Caro amigo da praia. Essa conversa é mais de um amigo onça (ou da cova dela). Porém devo afirmar que, sinceramente, desconheço a existência de tal fêmea canina. Provavelmente, dado o "pedigree" do Nash, seria uma candidata à cobrição, com vista a cria apurada.

Cãibra lenta impede vitória do Patinha

A cena passou-se no último buraco, nos Pinheiros Altos. O Patinha levava 2 pontos de avanço do Juiz e bastava-lhe pontuar para garantir a vitória isolado. Depois de dois shots desastrados, coloca a bola no bunker, ainda assim à beira do green
e numa posição que parecia fácil garantir o duplo boggie e o 1º lugar isolado. Inesperadamente, a bola quase não se mexe com a tacada e o Patinha fura o buraco. Falhando o birdie por pouco, o Juiz acaba por empatar a partida. Mas o mais estranho desta situação foi o facto de a causa do falhanço do Patinha ter sido uma cãibra cujos sintomas apenas se manifestaram à mesa do almoço. De facto é muito mais plausível que uma lesão daquele tipo seja contraída naquela posição de jogo do que à mesa a comer sardinhas! O certo é que foi enorme o "escarcéu" que o Patinha armou, todo esticado e agarrado à perna, berrando com as dores,sendo prontamente socorrido pelo Juiz que o massajou nas partes doridas com um tinto Meandro de Vale Meão de 2009, a única pomada (e da boa) que estava por perto.
Assistiam à cena o Pato, o Heart-ista e o Califa de Mira, que logo prometeu mandar avaliar a qualidade da areia do referido bunker.
Tratou-se de uma jornada cheia de surpresas, a começar na presença do Juiz no jogo em vez do Vinhaças, como informara o Patinha. ABENÇOADA TROCA, para alegria do Pato e do Heart-ista, pois para além de gozarem da extraordinária e sempre aprazível companhia do Juiz (sem desprimor para o Vinhaças),tornou possível comer uma monumental sardinhada na casa do Magistrado. Monumental pela qualidade da matéria-prima: umas sardinhas escolhidas com o máximo rigor, diria que à lupa, por um amigo especial do Juiz(que essa amizade se mantenha Tó Zé!). Ao nível das sardinhas esteve o assador anfitrião, que como é sabido manobra a grelha e domina o fogo tão bem como os ferros e as madeiras.
Uma salada de tomate e os famosos pimentos assados à moda do Juiz também estiveram à altura do pescado, bem como o vinho servido, o já mencionado Meandro de 2009!
Um facto que não sofre contestação: se a jogar golfe é Juiz Implacável a receber é Juiz Impecável!

PS- Esta crónica altamente elogiosa e até com pinceladas de reverência é absolutamente sincera e não fruto de algum receio de eventuais represálias por suposto "encornanço golfistico" ao Juiz!

GLU, GLU, GLU!!!!

Notas prévias:
Pelo menos duas crónicas ficaram por fazer. Referimo-nos ao Pro-Am do Troféu Ricardo Tomahawk 2013 (Victoria), com larga participação de Esfolas e Furões, e à partida dos "Amigos do Barney" (Millenium), respectivamente a 4 e 8 de Agosto. Compreende-se, pois estamos em plena "SILLY SEASON", mais dada a "sunset partys" e mergulhos do que a alimentar blogues de assuntos pouco sérios e irrelevantes para a pátria. Sobre os dois eventos anteriormente referidos, devemos salientar o brilhante 3º lugar da formação capitaneada pelo Chavéz de Vale Judeu, levado às costas pelo Pato e pelo Heart-ista na 1ª volta e pelo Swing Zen na etapa complementar.
Em relação à jogatana dos Amigos do Barney, a vitória do Taliban e o 2º lugar do Pato não têm grande significado face ao extraordinário sucesso do "cordeiro de leite no forno", devidamente escoltado por deliciosas batatinhas novas, no já emblemático "Indústria Café" (a melhor comida aos melhores preços!).
Passado este momento evocativo, cujos pormenores se evaporaram pela canícula que se derrama sobre a nossa província e afecta a mais apurada memória, eis que o espreguiçanço estival foi sobressaltada por um desafio vindo de 3 amigos portugueses que se propuseram a viajar aquém do Vascão para enfrentar 3 representantes da moirama. Dado que ainda não lhes foram atribuídos "user names" do Esfola e (apenas e sem ironia) porque a desforra está agendada para a Quinta do Peru, vamos simplificar e apelidá-los simplesmente de "Perus". O embate teve lugar nos Pinheiros Altos e aos ditos "Perus" opuseram-se o Juiz, o Pato e o Heart-ista. Como se o factor "casa" não bastasse, os amigos Perus ainda tiveram que apanhar com um Heart-ista inspirado pela sua recente vitória no Torneio Santander com 40 pontos, precisamente os mesmos que as galiformes personagens tiveram que engolir, apesar da época natalícia estar distante. Perante isto, ao Juiz e ao Pato bastaram uns medianos 31 pontos cada para garantir a almoçarada no Grande Elias.
E com votos de boa viagem de regresso, adeus e até à "rentrée"!