sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

"Temos que tratar da refundação do Esfola" afirma o Patinha.



A partida de golf ontem no São Lourenço, entre Patinha, Juiz, Pato e Heart-ista ficou marcada por uma intervenção política muito dura do Patinha em relação ao Estado do Esfola. O resultado do jogo pouco interessa, até porque ganhou quem já se sabe. O verdadeiramente interessante em termos noticiosos foi a longa intervenção do Patinha durante o almoço contra a insustentabilidade do Estado do Esfola. Acusando o Juiz e o Heart-ista de velhos do Restelo, o Patinha assumiu a necessidade de uma política de ruptura com velhos hábitos e direitos adquiridos, rompendo com o modelo tradicional do esfola de mala de cartão e garrafão às costas e criando um esfola empreendedor e competitivo. Numa visão neo-liberal, o Patinha defende que "deverão ser os jogadores de handicapes mais altos os menos atingidos pelas reformas urgentes e necessárias", visão que contraria a posição social democrata do Juiz, que mantém a defesa dos handicapes mais baixos. "Isso é insustentável!", rebatia o Patinha, "a manutenção desses privilégios, leva a que sejam sempre os detentores de handicapes médios e altos a pagar o grosso da factura." E fundamentava, com dados estatisticos, em tom Gaspariano; "Vejam quantas vezes o Pato e eu já vos pagámos almoços!Para equilibrarmos isto, temos de proceder a um enorme aumento dos handicapes mais altos e um corte generalizado dos mais baixos, por forma a incentivar a competitividade.Vejam o caso dos Falcões que se mantém na alta competição enquanto os Esfolas continuam em recessão."
Porém, coitado do Patinha. Foi "gastar cera com ruim defunto":o Juiz nem por nada acede a devolver-lhe o tal pontinho que teima em lhe retirar sempre que jogam.
"Essas medidas colidem com a constituição do Esfola", rematou o Juiz em tom presidencial, alertando o Patinha que tem poderes para o demitir.

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