No "boxing day" o Juiz foi desafiado pelo Furioso para uma super esfola. O facto de actuar no seu campo preferido, Quinta do Lago Sul, deixava o Furioso confiante. O Taliban, também imbuído de generoso espírito natalício, acompanhou a parada, pois não olha para trás quando se trata de correr riscos. Mas se mesmo em condições normais é difícil bater o Juiz, quando ele faz a sua reza antes do jogo a missão torna-se quase impossível. Está mais que comprovado: se na mitologia do golf existe algum Deus, ele deve ser caddy do Juiz!. A coisa até começou bem para ambos na primeira volta, que terminaram com dois pontos de vantagem sobre o adversário (o Pato levava 3 de avanço, mas 25 putts nos segundos nove buracos rebentam com qualquer veleidade de chegar à vitória). Depois de uma boa recuperação, o Juiz chegou ao 18 com 1 ponto de vantagem. Foi então o momento da intervenção divina: um caróque à entrada do green, a bola a correr vertiginosamente sobre o tapete verde, a embater com violência na base da bandeira e a ficar imobilizada na borda do buraco.
E pronto, já de nada valendo os pares aos adversários, o sapatinho do Juiz a ficar mais cheio, mesmo depois do Natal.
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