Neste caso a tragédia repetiu-se na forma de comédia. O Taliban que vira anteontem o pássaro escapar-se tragicamente da sua mão por um erro infantil, passados dois dias deixou de novo fugir o Patinha. Fez lembrar a fábula da corrida entre a lebre e a tartaruga. Passo a explicar. No Penina, a primeira volta termina com o Patinha com 18 pontos e o Taliban com 17 ( Pato e Flamingo, mais uma vez, estão fora do filme). O Patinha fura os 3 primeiros buracos da segunda volta enquanto o Taliban, com eagle no 13, ganha um avanço de 6 pontos. Displicência? Aselhice? Um pouco das duas coisas, mas também muita perseverança do Patinha, um jogador que acredita até ao fim. O certo é que chegaram ao 18 empatados e mais uma vez o Patinha não falhou o par ( o Taliban não tinha ponto), garantindo o primeiro hat-trick na história do Esfola.
Patinha (33 pts), Taliban (32) Pato (28) e Flamingo (26) protagonizaram esta partida de final inesperado, que teve sequência num belíssimo almoço na Casa dos Pinheiros, presenteado pelo vencedor (atenção que afirmara esta intenção no princípio do jogo, não foi fruto da euforia da vitória!). Salmonetes e besugos fresquíssimos, de grelhadura impecável e devidamente despinhados quando servidos, constituiram o prato principal, antecipado por umas lulas grelhadas, apresentadas em tiras bem temperadas por bom azeite, vinagre e alhinhos picados. Um "must" de comida saudável, acompanhada por um sirah de Cortes de Cima, encerrado com fruta variada e, num "grand final", um crepe "au Grand Marnier" com 2 bolas de gelado. Opiparíssima refeição que nos deixou água na boca para o almoço do Torneio do 1º Aniversário do Esfola que ali terá lugar no próximo dia 4.
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