Andavam mortinhos pela desforra, depois do jogo de terçafeira passada. A oportunidade surgiu hoje no S. Lourenço, mas as habituais picardias entre o Taliban e o Furioso adiaram o ajuste de contas e a conta do Juiz continuou a engordar. O primeiro embate foi no buraco 7. Uma saída fabulosa do Furioso, um drive frouxo do Taliban e duas bolas no meio de fairway, quase lado a lado. "Não vês que o vento está muito forte? Eu vi a bola bater na encosta e rolou para aqui. Joga já que essa é a tua!" afirmava convicto o Taliban. Só que não era. Com um shot espetacular, o Furioso coloca essa bola colada à bandeira. Só que... quase 100 metros adiante lá estava a verdadeira bola do Furioso! Logicamente seguiu-se a sarrazina do Furioso aos ouvidos do Taliban, que no buraco seguinte deu uma das suas barregadas para o lago. Uma saída desastrosa do Furioso no buraco a seguir deveu-se, segundo o próprio, à perturbação causada pelo contínuo resmungar do Taliban. Este clima de golpe&contragolpe, com muita discussão mas também com muito riso à mistura, abriu assim caminho à vitória do Juiz que apenas foi incomodado, muito ao de leve, pelo Pato, que foi para o 18 com 1 ponto de atraso. Só que o 18 do S. Lourenço não é para patos...
Terminou tudo numa alegre almoçarada, junto à piscina do Furioso, onde sobre a mesa passaram iguarias de nota muito alta.
Como entrantes, umas amêijoas excelentes, umas deliciosas gambas ao alhinho e um presunto superior. Preparou a chegada do prato principal um fenomenal gaspacho frio, com um tomate de sabor insuperável, que limpou os palatos para receberem uma fresca dourada, grelhada no ponto (e bife para o Taliban). Novo momento zen (o gaspacho foi o primeiro) nas sobremesas. Uma sinfonia de semifrios - chocolate, avelã e morango. Soberbo! E claro, os inevitáveis cafés e conhaques.
Com tudo isto era inevitável a marcação da desforra, neste caso a tresforra, pois já foram dois seguidos os tratamentos que o Juiz lhes deu.
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