domingo, 2 de dezembro de 2012

Esfolas e Furões empatam no Vinhaças Tour.



Na quarta e quintafeira passadas, uma mini selecção de Esfolas e Furões integraram o Vinhaças Tour, uma prova gastrogolfística, em duas voltas no campo e quatro à mesa.
Integraram a comitiva Pato, Patinha, Juiz (Esfola GC), Vinhaças, Fera e Alô Sorvete (Furões) e ainda, com "wildcard", o Grande Elias.
A jornada teve a primeira paragem no Ribagolf 1.Num campo situado numa herdade com uma enorme quantidade de sobreiros, safou-se quem comeu menos bolota, neste caso o Fera: 1-0 para os furões.

Seguiu-se um almoço no Clubhouse, baseado na gastronomia alentejana. Dado que havia ainda uma longa viagem a fazer, não foi uma refeição de encher o bandulho nem de nota muito alta, mas ainda assim bastante razoável, com destaque para as entradas da farinheira com ovos e a destes mexidos com tomate.Nos pratos principais,uma referência para a empada de perdiz, de massa estaladiça e perdiz em abundância.


Seguiram-se quase 500 kms de estrada até ao Pinhão,onde se instalaram confortavelmente na belíssima Quinta de La Rosa, debruçada sobre o rio.


Avançou-se para um jantar simples, em ambiente familiar, em sala bem amesentada, no calor aconchegante da lareira. Um Porto Tónico abriu o apetite para uma sopa de legumes quentinha e de sabor caseiro e um lombo de vitela no forno de boa qualidade e paladar. Fechou-se a refeição com tábua de queijos honestos. Na companhia do enólogo residente da Quinta, foram-se provando 2 brancos, 4 tintos e 2 portos. Provaram-se é um eufemismo, despacharam-se!O Vinhaças complementava sabiamente as explicações do enólogo, e a meio da refeição já todos davam palpites de verdadeiros apreciadores. Para o Fera este tinto tinha um toque de conami, aquele outro evidenciava para o Juiz a presença de grelinni,nalguns o Alô Sorvete descobria aromas de kusami fresquinho. Com tais aromas e paladares suscitados pelos vinhos, não estivessem todos com algum cansaço, e isolados no meio do vale do Douro, e a noite acabaria noutros ambientes menos caseiros. Mas a verdade é que se beberam grandes pomadas, com destaque para um Quinta de La Rosa Reserva, um autêntico monumento dionísiaco.


PS:Numa das suites, já noite dentro, três mânfios ainda abateram duas de tinto e uma de porto, com umas sandochas feitas com o resto do lombinho do jantar, que o Grande Elias, prudentemente, mandara ensacar.

2º Dia- Após consistente pequeno almoço na Quinta, tudo a caminho do Vidago para a segunda mão do Vinhaças Tour.

Após chegada ao Vidago e antes de se dirigirem ao campo houve paragem para abastecimento, dada a informação de que se tratava de um campo com muitas subidas: foram duas dúzias de paposecos,o mesmo número de cervejolas e um kilo do famoso presunto de Chaves (quase que era preciso alugar um buggy extra para carregar os mantimentos).
Num campo com um enquadramento paisagístico magnífico e alguns buracos de grande beleza, o Patinha foi o grande vencedor: o empate estava feito.


Finalizado que estava o Torneio, seguiram-se comemorações nos dois lados da fronteira. Primeiro no chiquérrimo Bar El Frances, seguindo-se um jantar em Chaves, no Carvalho, onde a soberba cozinha transmontana inundou a mesa com destaque para a alheira com grelos, o arroz de fumeiro e a posta mirandesa. Tudo regado com cinco garrafas cinco, de um excelente vinho de Freixo de Espada à Cinta (Montes Ermos).

3º Dia - Após o pequeno almoço, uma visita à adega da Quinta de La Rosa.

E ala que se faz tarde, pois um leitãozinho esperava-nos nas Caves Sidónio de Sousa em Sangalhos. Recebidos novamente de uma forma afabilíssima pelo proprietário e pelo seu filho, o enólogo da adega. Iniciou-se a refeição sob o alpendre, onde dois excelentes espumantes da casa (um rosé e um branco)acompanharam umas tapas de um delicioso paio de vinha d'alhos e broa fresquinha. Desceu-se à cave onde um arroz de miúdos do leitão de lamber a beiçola, feito pela matriarca da casa, antecedeu um leitão caseirinho de pele estaladiça e pouca gordura, que mereceu um enorme elogio de todos. Acompanhou o arroz de miúdos e o bicho, de início, umas garrafitas de um magnífico espumante tinto, para se fechar com um garrafeira tinto de 2002, de alto gabarito.Para terminar, uma deliciosa aletria doce, novamente confeccionada pela dotada senhora da casa.
Fechou a tournée com uma visita à adega, onde se desvendaram os segredos da eleboração dos espumantes e dos vinhos da Bairrada.
Um grande bem haja para o Vinhaças pela excelente jornada de alegre convívio!

À NOSSA E À VOSSA SAÙDE




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