sexta-feira, 4 de outubro de 2013

A Guerra do Golfe


O Gavião montou uma operação especial, cujo estratega foi o Swing Zen. Cancelado que foi um torneio onde as formações representavam restaurantes, arranjaram maneira de não perder a hipótese de mamarem o adiado almocito. Vai daí convidaram o Fera, o Pato, o Segura Copos e o Alô Sorvete. Só que em vez da modalidade da soma dos pontos de cada equipa, impuseram que fosse match play. Num campo que conhecem como ninguém, Castro Marim, distribuiram estrategicamente as tropas no terreno. Swing Zen e Gavião seguiriam na frente da batalha, enfrentando Fera e Segura Copos, enquanto nas linhas mais recuadas,Pardalinho e Flamingo defrontavam Pato e Alô Sorvete. Aqui, ao fim de 9 buracos já se adivinhava o filme: o Pato e o Alô Sorvete somavam 41 pontos contra 29 do Flamingo e do Pardalinho, mas estavam empatados em buracos ganhos. Foi então que o Alô Sorvete confessou a sua resignação: "Não há hipótese. Faço 24 pontos na primeira volta e estou sem vantagem???!!!" Resultado, 4 buracos seguidos ganhos na segunda volta pela dupla de aves do Farol e garantia que pelo menos metade da conta estava safa. Respaldados neste resultado, Swing Zen e Gavião ganharam ânimo e ultrapassaram o Fera e o Segura Copos já no último buraco, com o Swing Zen em destaque, a terminar par do campo na segunda volta.
Ficou assim confirmada a velha máxima dos mestre da guerra: "traz o adversário para o teu terreno e meia batalha estará ganha".
E que ricos foram os despojos! Um almoço de alto gabarito nas Cabanas de Tavira, com petiscos de eleição, onde se destacaram uma pataniscas de polvo acasaladas com uma açorda de amêijoas de lamber os beiços. E a lamber as feridas ficaram os quatro derrotados quase até ao fim da tarde, deliciosamente instalados na esplanada frente à ria, a digerir mais uma bela jornada de golfe e camaradagem.

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