O Furioso já vinha apresentando na pré-época um golfe de alta qualidade. A sua rentrée não constituiu pois uma surpresa. Perante um Juiz ainda a braços com um pé lesionado e um Pato a jogar um golfe abaixo de cão, cedo se verificou que apenas o Heart-ista lhe poderia fazer frente. Porém, findos os primeiros 9 buracos, já o Furioso contabilizava 20 pontos contra 15 do Heart-ista, 13 do Juiz e 11 do inofensivo palmípede. Todavia, foi nesta volta que se verificaram 2 situações polémicas. A primeira foi no buraco 6: saída do Heart-ista, comprida e à direita, com a bola a entrar nas estacas brancas, a ultrapassá-las e a ficar dentro do obstáculo de estacas vermelhas. Decisão: jogar a segunda bola e o Heart-ista furou o buraco. A segunda passou-se no buraco 9: segundo shot do Furioso deixa a bola enterrada no "rough", ao lado do green. O Juiz inspeccionou a bola e opinou favoravelmente à sua remoção sem penalidade. Decisão que não mereceu a concordância do Heart-ista mas que se manteve,
No final do jogo, em conversa, o Director do campo manifestou a sua discordância em relação à decisão no buraco 9 e o seu desconhecimento em relação à situação no buraco 6, mas prometeu esclarecer rapidamente se a bola deveria ou não ser considerada "out of bounds".
Quiçá ferido na sua convicção, o Heart-ista protagonizou um duelo pujante com o Furioso nos segundos 9, tendo averbado mais dois pontos que o seu adversário directo - 21 contra 19. Assim, no final, o Furioso amealhou o pecúlio com 39 pontos, o Heart-ista fez 36, enquanto Juiz e Pato andaram na casa dos vinte (28 e 22 respectivamente).
Assim sendo, o novo ano esfolar trouxe mexidas nos handicaps, com o Furioso a baixar 2,5 pontos e o Pato a subir meio pontito.
É a vida...
Pato Louco
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