sexta-feira, 25 de junho de 2010

Pato teoriza sobre ética golfística.


O golfe é, na sua essência, um jogo onde se sintetizam aspectos exemplares de uma competição honesta. Aos jogadores, na sua luta contra o percurso que têm de fazer, são-lhes atribuídos meios (handicap) de acordo com as suas capacidades. Aos mais desprovidos a tarefa é aligeirada, atribuindo-lhes maiores facilidades na ultrapassagem dos obstáculos (mais pancadas)e aos mais apetrechados a tarefa é dificultada (menos pancadas). Isto a propósito da polémica sobre quem deve ser considerado vencedor em caso de igualdade pontual. Os que têm handicap mais baixo (os mais capacitados antes da competição se iniciar) ou quem mais pontuou na parte final do jogo (maior resistência às condições da competição)? Ou é a igualdade que deve ser considerada? Do nosso ponto de vista é esta última hipótese que melhor se coaduna com o espírito do jogo, na sua versão amadora. Porquê? Porque até nos profissionais o desempate não é a favor de quem faz melhor última volta ou a favor de quem está melhor no ranking. Há empate, que só é desfeito com prolongamento do jogo. Dado que nos amadores esta solução é impraticável, não se vislumbra qualquer problema na partilha do êxito.
Isto sim, é a verdadeira essência do fairplay golfista.Mais nos espanta que seja um Juiz a não ter da justiça a noção de garantia da igualdade de oportunidades entre os fortes e os fracos.
Tenho dito
Pato

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